quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Comércio Eletrónico e M-Business

V- ETAPA

E-commerce ou E-business
 
“E-commerce significa comércio eletrônico, ou seja, o conjunto de atividades comerciais que acontecem on-line”. Apesar da semelhança que há entre o termo E-commerce ou E-business muitas pessoas normalmente confunde a diferença entre estas expressões. O E-business não envolve transação comercial, é um negócio eletrônico, uma negociação feita pela Internet, mas que não envolve necessariamente uma transação comercial.

O termo E-business foi definido pela IBM em 1997 como a Utilização da Web para ajudar as empresas a simplificarem os seus processos, aumentarem a sua produtividade e melhorar a sua eficiência. Permite que as empresas se comuniquem com facilidade com parceiros, fornecedores e clientes, que se conectem com sistemas de dados back-end e que realizem transações de maneira segura.

Exemplificando, pode-se citar um Diretor de E-commerce e um de E-bussines. O primeiro atua na área de vendas, e é responsável pelas relações comerciais da empresa na Internet. O segundo atua não atua na área de vendas, e é o responsável pelas negociações da empresa na Internet.

O E-commerce encontra-se dividido nas determinadas categorias:

B2B – BUSSINES-TO-BUSSINES: É a Negociação Eletrônica entre empresas. Muito comum, é a modalidade que mais movimenta importâncias monetárias. Em 2005, segundo a Revista InfoEXAME, foi movimentado 67bilhões de dólares no mercado eletrônico brasileiro. Somente a Petrobrás foi responsável por 45 bilhões de dólares em B2B.

B2C – BUSSINES-TO-CONSUMERS: Negociação Eletrônica entre empresas e consumidores. Esta modalidade representa a virtualização da compra e venda. A diferença é que as pessoas escolhem e pagam os produtos pela internet. Segundo estudo da Revista InfoExame, em 2005 foi movimentado pelas 50 maiores empresas de e-commerce no Brasil, o montante de 3bilhões. Somente a Gol Linhas Aéreas movimentou mais de 1bilhão. Pode-se citar exemplos de B2C com o site www.americanas .com, www.submarino.com.br, etc.

C2B – CONSUMERS-TO-BUSSINES: Negociação Eletrônica entre consumidores e empresas. E o reverso do B2C, também chamado de leilão reverso. Acontece quando consumidores vendem para empresas. Esta modalidade começa a crescer no Mercado eletrônico, pois uma empresa que deseja adquirir um produto, anuncia na rede a intenção de compra. Os consumidores que possui o que a empresa quer, faz a oferta.

C2C – CONSUMER-TO-CONSUMER: Negociação Eletrônica entre consumidores. Esta modalidade é muito comum, efetua muitas negociações, mas de valores pequenos. O exemplo mais conhecido no Brasil desta modalidade é o site www.mercadolivre.com.br

G2C- GOVERNMENT TO CITIZEN: G2C: ou literalmente, do governo para Cidadão, é uma relação comercial pela internet entre governo (estadual, federal ou municipal) e consumidores. Por exemplo, o pagamento via Internet de impostos, multas e tarifas públicas.

G2B - GOVERNMENT TO BUSINESS: G2B: é a relação de negócios pela internet entre governo e empresas. Por exemplo, as compras pelo Estado através da internet por meio de pregões e licitações, tomada de preços, etc. [Bulhões, 2008].

Importância para Empresas

O E-commerce está rompendo os velhos modelos de administração, bem como as estruturas de custo, relacionamento com terceiros e clientes. Estas transações comerciais baseadas em processos de comunicação digitais tornam o e-Commerce uma importante ferramenta de vendas disponível às empresas que buscam diferentes formas de crescimento em seus mercados.

É incontestável que a Internet oferece uma excelente oportunidade sobre os canais de venda tradicionais, pois demonstra vantagens inerentes à sua natureza (ambiente virtual). A mais notória vantagem consiste no fato de que a extensão do canal de vendas é global, atingindo todos os cantos do mundo sem precisar respeitar horários ou feriados. Outro fator positivo inerente à esta forma de negócio virtual (eBusiness) é no que tange à sua distribuição. Com a prática do eCommerce, as empresas conseguem realizar as suas atividades comerciais com custos muito mais baixos e podem customizar produtos, serviços e informações, de acordo com cada perfil de cliente.

 Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA9iEAK/comercio-eletronico

M-business
 
O M-business do termo em inglês Mobile business ou Negócios eletrônicos moveis é a nova sensação do momento, uma nova ferramenta gerencial que veio para somar junto com as novas tecnologias de gestão e inovação tecnológica no que tange a melhoria continua da Tecnologia da informação e comunicação.

E com isso os profissionais de marketing e comunicação não poderiam ficar de fora dessa nova oportunidade, pois todos sabemos que quem não se adequa as novas tecnologias é retirado bruscamente e fatalmente do mercado, tal tecnologia não substituirá as ferramentas de marketing convencional entretanto ela veio para somar em um conjunto de estratégias que iram gerir curiosidade dos clientes no que tange aos relacionamentos B2C ou business too consumer, para nossa língua significa relacionamento entre empresa e cliente onde a empresa expõe seus produtos através de tecnologia para um consumidor ou cliente final tomando por base as ferramentas e estratégias de marketing digital.

O M-business é uma tecnologia e um comercia que funciona por intermédio de aparelhos eletrônicos moveis, ou seja, smatphones, palms, e etc. que possui conexão com a internet.

Essa nova abordagem gerencial do M-business, facilitou a vida de todos tanto clientes, quanto empresa, pois a comunicação, e a divulgação passou a ser mais barata quase que a custo zero devido a velocidade em que a informação é dissipada na internet, e para os clientes a facilidade está na aquisição de produtos com preços mais acessíveis, vitrines de produtos eletrônicas e de fácil aquisição, pois podem agora comprar os produtos desejados apenas com um apertar de botão ou seja a praticidade na palma de suas mãos.

Fonte:http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/m-business-uma-nova-abordagem-gerencial-tatica-e-estrategica/64230/

sábado, 3 de novembro de 2012

Classificação dos Sistemas

VI - ETAPA

Sistema de Processamento de Transação (TPS ou STP)

Os Sistemas de Processamento de Transação (SPTs) são sistemas de suporte, em nível operacional, às atividades do dia a dia da organização. São utilizados na automação de tarefas repetitivas e transacionais, como as de controle de estoques, contabilidade, sistemas de cobrança e pago de contas, folha de pagamento, etc. É o mais antigo tipo de sistema de informação. Os sistemas deste tipo geralmente são padronizados, isto é, que devem ser operados da mesma forma. Como eles suportam as operações da empresa, as respostas do sistema devem ser rápidas, o sistema também deve ser confiável.


Características de um Sistema de Processamento de Transação
 
  • Cada transação do SPT requer:
  • Entrada e alimentação de dados
  • Processamento e armazenamento
  • Geração de documentos e relatórios
Objetivos de um Sistema de Processamento de Transações


Desde a década de 50, os SPT evoluíram dos sistemas lentos e manuais para os computadorizados mais avançados. Mesmo então, os SPT estavam "onde vivem as organizações". O mesmo continua sendo verdade atualmente: muito poucas organizações podem sobreviver sem um meio de processar eficientemente pedidos de vendas, faturas ou outras transações. Os SPTs são, desta forma, fundamentais para assegurar o movimento normal das operações comerciais, preservar o fluxo de caixa e a lucratividade e dar apoio ao sucesso da organização.
Como qualquer estrutura, os Sistemas de Informação de uma organização são apenas tão bons quanto os fundamentos sobre os quais estão construídos, e osSPT é esta base. Devido à sua importância de processamento de transações, as organizações esperam que seus SPTs atinjam um número de objetivos específicos, incluindo os seguintes:


Processar dados gerados por e sobre transações. O principal objetivo de qualquer SPT é capturar, processar e armazenar transações e produzir uma variedade de documentos relacionados às atividades comerciais rotineiras.

Manter um alto grau de precisão. Um objetivo de qualquer SPT é a entrada e o processamento de dados sem erros.

Assegurar a integridade dos dados e da informação. Um outro objetivo do um SPT é assegurar que todos os dados e informações armazenados nos bancos de dados estejam exatos, atuais e apropriados. 

Produzir documentos e relatórios em tempo. Os SPTs manuais podem levar dias, semanas ou mesmo meses para produzir documentos de rotina. Felizmente, os SPT computadorizados têm sido capazes de reduzir significativamente este tempo de resposta. A capacidade de conduzir transações de negócios de forma imediata pode ser muito importante para a operação lucrativa da organização.

Aumento da eficiência do trabalho. Antes dos computadores, os SPTs manuais constituíam um trabalho intenso. Eram necessárias salas cheias de funcionários e equipamentos para processar as transações de negócios manualmente. Hoje, os SPT podem reduzir substancialmente as exigências de trabalho de funcionários e outros. Para muitas empresas, um sofisticado SPT computadorizado pode Ter o seu custo justificado apenas pela economia de trabalho.


Aplicações do Processamento de transações:
 
  • Processamento de pedidos
  • Fatura
  • Controle de Estoques
  • Contas a pagar
  • Contas a receber
  • Compras
  • Recebimento
  • Expedição
  • Folha de pagamento
  • Contabilidade Geral
 
 
Sistema de Suporte de Decisões (SSD)

Um SSD ou SAD (Sistema de Apoio a Decisão) pode ser definido como um conjunto de pessoas, procedimentos, software, banco de dados e dispositivos utilizados para dar suporte à tomada de decisões específica de um problema, sendo que o foco deste sistema está na tomada de decisões em face de problemas comerciais não-estruturados ou semiestruturados, ou seja, atuam no suporte à tomada de decisões gerenciais. Os sistemas de suporte à decisão oferecem o potencial de gerar maiores lucros, menores custos e melhores produtos e serviços. Os SSD, embora sejam parcialmente destinados aos níveis mais elevados da gerencia, são utilizados em todos os níveis. O mais importante é que um SSD deve auxiliar aqueles que têm que tomar decisões, de todos os níveis, em todos os aspectos da tomada de decisão, incluindo os relacionados aos processos empresariais de valor adicionado. Além disso, a abordagem de SSD leva em consideração que pessoas e não maquinas, tomam decisões.  
Os sistemas de suporte a decisão apresentam algumas características que lhes proporcionam o potencial para serem eficazes ferramentas de apoio gerencial. De modo geral, um sistema de suporte a decisão pode:

1. Características do Sistema de Suporte à Decisão (SSD):


  • Manipular grandes volumes de dados;
  • Obter e processar dados de fontes diferentes;
  • Proporcionar flexibilidade de relatórios e de apresentação;
  • Possuir orientação tanto textual quanto gráfica;
  • Executar análises e comparações complexas e sofisticadas utilizando pacotes de mercado;
  • Dar suporte as abordagens de otimização, satisfação e heurística;
  • Executar análise de simulações e por metas.Manipular grandes volumes de dados.
  

2. Arquitetura de um Sistema de Suporte à Decisão


Um SSD é composto por um banco de dados, um banco de modelos e um gerador de SSD. Um SSD típico, além disso, contém uma interface com o usuário, uma conexão para banco de dados externos e acesso a outros sistemas baseados em computadores: A interface com o usuário de um SSD, chamada de gerenciados de diálogo, possibilita que os tomadores de decisões acessem e manipulem com facilidade o SSD e permite a utilização de termos e expressões comerciais comuns. O acesso a banco de dados externos propicia que o SSD percorra vasto volumes de informações contidas no banco de dados corporativo, permitindo que o SSD recupere informações sobre estoques, vendas, pessoal, produção, finanças, contabilidade e outras áreas. O acesso a outros sistemas baseados em computadores permite que o SSD seja ligado a outros sistemas poderosos, ou subsistemas de função específica.



3. O banco de modelos


O propósito do banco de modelos de um SSD é proporcionar aos tomadores de decisões acesso a uma variedade de modelos e auxiliá-los no processo decisório. O banco de modelos pode incluir um software de gerenciamento de modelos (SGM), que coordena o uso de modelos em um SSD. Alguns modelos:



Modelos financeiros, a qual fornece análises de fluxo de caixa, taxa interna de retorno e outras análises de investimento;
Modelos de análises estatísticas, a qual pode fornecer resumos estatísticos, projeções de tendências e testes de hipóteses entre outros;
Modelos gráficos, que são pacotes de software que auxiliam os tomadores de decisões a projetar, desenvolver e utilizar apresentações gráficas de dados e informações;
Modelos de gerenciamento de projetos, a qual é usada para manipular e coordenar grandes projetos e para se descobrir atividades ou tarefas críticas que podem atrasar, ou por em perigo todo um projeto se não forem completadas em tempo hábil e de modo econômico em termos de custo. 

4. As atividades gerenciais podem ser resumidas e classificadas em três categorias:


Planejamento estratégico - onde são traçados os objetivos da organização, a alteração desses objetivos, a utilização dos recursos para atingir os objetivos, as políticas de aquisição, uso e disponibilidade dos recursos;
Controle Gerencial (ou tático) - processo onde os gerentes asseguram que a obtenção e o uso dos recursos são efetivos em conformidade com os objetivos;
Controle Operacional - processo que visa assegurar que a tarefa especifica é executado com efetividade.



Sistema de Informação Gerencial (SIG)

O SIG pode ser definido como dispositivos que suprem os gerentes e os tomadores de decisão com informações para ajudá-los a alcançar as metas da organização, gerando relatórios diversos. Ele gera produtos de informação que apoiam muitas das necessidades cotidianas de tomada de decisão de gerentes de empresas. Relatórios, telas e respostas produzidas por esses SI fornecem informações que os gerentes especificaram de antemão para o adequado atendimento de suas necessidades de informação. Esses produtos de informação predefinidos satisfazem as necessidades de informação dos administradores dos níveis operacional e tático, que encontram tipos mais estruturados de situações de decisão.

 
- Características de um SIG:
 
  • Geram relatórios com formatos fixos e padronizados;
  • Produzem relatórios impressos e em tela;
  • Usam dados internos armazenados em computador;
  • Permitem que usuários finais façam seus próprios relatórios personalizados;
  • Requerem pedidos formais dos usuários.

- Benefícios do SIG para a CRAJ Administradora de Condomínios:


  • Redução de custos nas operações;
  • Melhoria no acesso às informações com relatórios precisos e rápidos, com menor esforço;
  • Melhoria na produtividade e nos serviços realizados e oferecidos;
  • Melhoria na tomada de decisões, com fornecimento de informações mais rápidas e precisas;
  • Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão;
  • Fornecimento de melhores projeções dos efeitos das decisões;
  • Melhoria na estrutura organizacional, para facilitar o fluxo de informações;
  • Redução do grau de centralização de decisões na empresa e;
  • Melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não previstos.
 

- Áreas de aplicação dos SIG:


  • SIG de Marketing;
  • SIG Industrial;
  • SIG de Recursos Humanos;
  • SIG Financeiro.


Sistema de Apoio ao Executivo (SAE)

O SAE (Sistema de Apoio ao Executivo) é um sistema de informações no nível estratégico de uma organização. O SAE reúne dados de toda a organização, permitindo aos gerentes selecionar e ajustar os dados para os fins necessários. Também permite aos executivos da organização analisar os mesmos dados de maneira única e padronizada, não só sob forma de textos, mas também gráficos projetados para solucionar problemas específicos que se alteram seguidamente, através de modelos menos analíticos. Ele é formado por estações de trabalho, menus gráficos, dados históricos e de concorrentes, bancos de dados externos, e possuem fácil comunicação e interface.


Características do SAE
 

• Voltado para gerência de alto nível (nível estratégico);
• Liga o presidente da empresa aos demais níveis;
• Manutenção cara;
• Necessidade de grande equipe de apoio.


Benefícios do SAE
  • Analisa, compara e destaca as tendências;
  • Amplia a abrangência de controle da alta administração;
  • Acelera o processo de tomada de decisão;
  • Melhora o desempenho administrativo.

Como resultados do SAE, pode-se destacar:
  • Formulação de respostas;
  • Identificação de alterações nas condições do mercado;
  • Aprendizagem através do feedback.
 
Exemplos

 
• Quantidade produzida com pedidos em negociação;
• Valor do faturamento com contas à pagar;
• Datas do planejamento de compras com quantidade de estoque;
• Valores de folha de pagamento para avaliação de terceirização de serviços;
• Quantidade de linhas de produção e tecnologia versus  satisfação dos clientes internos e externos;
• Custos em relação ao retorno, com orçamento e análise  financeira;
• Datas de prioridades de pagamento de juros versos políticas  de descontos para clientes;
• Valores da análise interna com a concorrência, mercado e  perspectivas.


COMO FUNCIONA


O sistema é flexível e pode ser moldado para melhor análise de acordo com a necessidade das informações necessárias para a organização.
Os executivos precisam de conhecimentos básicos e raciocínio lógico apurado para captar essas informação e tomar as medidas necessárias.
A velocidade, a qualidade e a quantidade das informações permitem aos executivos monitorar com eficiência todos os processos da empresa.
Empresas digitais também podem se beneficiar deste sistema, os executivos destas empresas precisam tomar decisões imediatas, para alterarem o panorama competitivo dos produtos comercializados por sua empresa na Web.


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Banco de Dados de Sistemas

V - ETAPA


Conceitos Básicos 

Segundo Korth, um banco de dados “é uma coleção de dados inter-relacionados, representando informações sobre um domínio específico”, ou seja, sempre que for possível agrupar informações que se relacionam e tratam de um mesmo assunto, posso dizer que tenho um banco de dados.
Podemos exemplificar situações clássicas como uma lista telefônica, um catálogo de CDs ou um sistema de controle de RH de uma empresa.
Já um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) é um software que possui recursos capazes de manipular as informações do banco de dados e interagir com o usuário. Exemplos de SGBDs são: Oracle, SQL Server, DB2, PostgreSQL, MySQL, o próprio Access ou Paradox, entre outros.
Por último, temos que conceituar um sistema de banco de dados como o conjunto de quatro componentes básicos: dados, hardware, software e usuários. Date conceituou que “sistema de bancos de dados pode ser considerado como uma sala de arquivos eletrônica”. A Figura 1 ilustra os componentes de um sistema de banco de dados.




Figura 1. Componentes de um sistema de banco de dados.

Os objetivos de um sistema de banco de dados são o de isolar o usuário dos detalhes internos do banco de dados (promover a abstração de dados) e promover a independência dos dados em relação às aplicações, ou seja, tornar independente da aplicação, a estratégia de acesso e a forma de armazenamento.

Abstração de dados

O sistema de banco de dados deve garantir uma visão totalmente abstrata do banco de dados para o usuário, ou seja, para o usuário do banco de dados pouco importa qual unidade de armazenamento está sendo usada para guardar seus dados, contanto que os mesmos estejam disponíveis no momento necessário.
Esta abstração se dá em três níveis (Figura 2):

  • Nível de visão do usuário: as partes do banco de dados que o usuário tem acesso de acordo com a necessidade individual de cada usuário ou grupo de usuários;
  •  Nível conceitual: define quais os dados que estão armazenados e qual o relacionamento entre eles;
  •  Nível físico: é o nível mais baixo de abstração, em que define efetivamente de que maneira os dados estão armazenados.








Figura 2. Níveis de abstração.

Projeto de banco de dados

Todo bom sistema de banco de dados deve apresentar um projeto, que visa a organização das informações e utilização de técnicas para que o futuro sistema obtenha boa performance e também facilite infinitamente as manutenções que venham a acontecer.
O projeto de banco de dados se dá em duas fases:
  • Modelagem conceitual;
  • Projeto lógico.
Estas duas etapas se referem a um sistema de banco de dados ainda não implementado, ou seja, que ainda não exista, um novo projeto. Para os casos em que o banco de dados já exista, mas é um sistema legado, por exemplo, ou um sistema muito antigo sem documentação, o processo de projeto de banco de dados se dará através da utilização de uma técnica chamada de Engenharia Reversa, que será visto em outra oportunidade.

Modelo conceitual

É a descrição do BD de maneira independente ao SGBD, ou seja, define quais os dados que aparecerão no BD, mas sem se importar com a implementação que se dará ao BD. Desta forma, há uma abstração em nível de SGBD.
Uma das técnicas mais utilizadas dentre os profissionais da área é a abordagem entidade-relacionamento (ER), onde o modelo é representado graficamente através do diagrama entidade-relacionamento (DER) (Figura 3).





         Figura 3. Exemplo de diagrama entidade-relacionamento.

O modelo acima, entre outras coisas, nos traz informações sobre Alunos e Turmas. Para cada Aluno, será armazenado seu número de matrícula, seu nome e endereço, enquanto para cada turma, teremos a informação de seu código, a sala utilizada e o período.

Modelo Lógico

Descreve o BD no nível do SGBD, ou seja, depende do tipo particular de SGBD que será usado. Não podemos confundir com o Software que será usado. O tipo de SGBD que o modelo lógico trata é se o mesmo é relacional, orientado a objetos, hierárquico, etc.
Abordaremos o SGBD relacional, por serem os mais difundidos. Nele, os dados são organizados em tabelas (Quadro 1).

Aluno
mat_aluno
nome
endereco
1
Cecília Ortiz Rezende
Rua dos Ipês, 37
2
Abílio José Dias
Avenida Presidente Jânio Quadros, 357
3
Renata Oliveira Franco
Rua Nove de Julho, 45

Turma
cod_turma
sala
periodo
1
8
Manhã
2
5
Noite
Quadro 1. Exemplo de tabelas em um SGBD relacional.

O modelo lógico do BD relacional deve definir quais as tabelas e o nome das colunas que compõem estas tabelas.
Para o nosso exemplo, poderíamos definir nosso modelo lógico conforme o seguinte:
 
Aluno (mat_aluno, nome, endereço)
Turma (cod_turma, sala, período)

 
É importante salientar que os detalhes internos de armazenamento, por exemplo, não são descritos no modelo lógico, pois estas informações fazem parte do modelo físico, que nada mais é que a tradução do modelo lógico para a linguagem do software escolhido para implementar o sistema.

Conclusões

Nesta primeira coluna, abordei os conceitos básicos de banco de dados. Estes conceitos são os primeiros passos para se aventurar em projetos de bancos de dados. Vimos algumas terminologias e conceitos que são importantes para iniciar um projeto de maneira a documentar todas as etapas tendo assim, uma ferramenta de apoio fundamental para a implementação e manutenção futura no sistema.



A principal aplicação de Banco de Dados é controle de operações empresariais. Outra aplicação também importante é gerenciamento de informações de estudos, como fazem os Bancos de Dados Geográficos, que unem informações convencionais com espaciais.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

"Estudo de Caso" de Redes

IV -  ETAPA

O "Estudo de Caso" de Redes foi um trabalho em equipe realizado na Empresa "X" objetivando realizar um estudo numa empresa real que possui uma rede de computadores, para isso foram levantados os seguintes dados: 

  • Empresa;

  • Topologia utilizada;

  • Meios e equipamentos de comunicação;

  • Sistemas;


  • Tipos de servidores;



Ao final do trabalho buscou-se fazer uma análise dos problemas e benefícios dessa rede: